A jovem, cabisbaixa,
chorava no quintal, agachada em frente a uma plantinha prestes a morrer e
dizia:
- Estou como
você, quase morta. Foi-se embora minha expectativa de vencer. Preparei-me tanto
para o concurso e não fui aprovada. O desânimo me toma por inteiro.
No dia seguinte,
ela voltou em frente a plantinha, que estava mais tombada ainda. Passou-se mais
um dia e choveu bastante. Em três dias a plantinha revigorou-se. A
moça tornou ao quintal e com surpresa constatou a transformação do vegetal,
agora totalmente verdinho.
Somente então
ela acordou para realidade… e disse para si mesma:
-Se a chuva foi
capaz de reavivar esta planta, o que será capaz de me reavivar?
Ela viu então um
filhote de rolinha fazendo esforço para voar. Na primeira tentativa caiu, na
segunda encheu-se de esperança e conseguiu voar. Acendeu-se na mente dela uma
luz a incentivá-la:
-É a esperança
que faz bem ao ser humano, é ela que reanima os caídos. Levantar, reanimar-se e
prosseguir é a ordem do dia.
Com essa luz
detectada em seu caminho, ela conseguiu sair do estado de coitadinha e
sofredora. Alimentou seu coração de novas perspectivas e se colocou a estudar.
Esperança: construção que você fortifica cada dia mais, com otimismo e fé!
Maria Nilceia – Via
Mediúnica




